Onimusha: Way of the Sword traz visuais lindos e um combate brutal | Preview Hands-off post thumbnail image
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Novo jogo da franquia é o RPG clássico de ação

Desde o seu lançamento, em 2001, é interessante ver a evolução da franquia de Onimusha através das eras, e a sensação é de que tudo culminou para a chegada de Onimusha: Way of the Sword, agora 24 anos depois. Durante o Play Days no Summer Game Fest pude assistir a uma demonstração do jogo e fiquei impressionado pelo nível de detalhes nas animações.

Não é um jogo “pés no chão”, muito pelo contrário. Há um trabalho minucioso para trazer a história de Miyamoto Musashi com detalhes e belos visuais à tona. O protagonista precisa proteger Quioto da escuridão do Malice. Empunhando a Manopla Oni ele precisa combater os Genma, monstros que vão surgindo do submundo – e os combates foram justamente o foco da apresentação.

Aqui algumas comparações são possíveis e a gameplay tem suas similaridades com a de Asssassin’s Creed, por exemplo, especialmente quando enfrentando múltiplos inimigos. A mecânica de aguardar pelo primeiro ataque para bloquear e eliminar os monstros com um único golpe está bem presente.

No entanto, o destaque fica por conta dos detalhes das animações e o caráter brutal do combate. A cada golpe desferido e a cada parry Musashi traz um estilo diferente, seja desmembrando os braços e pernas de seu oponente ou até cortando-os ao meio.

Imagens de Onimusha: Way of the Sword

Ataques especiais podem ser desencadeados também, provocando um golpe forte e efetivo, mas nada é tão eficaz quanto sua sequência de one shots. Em uma ação rápida é possível selecionar alguns inimigos em câmera lenta, para aí Musashi sair desferindo cortes fatais em cada um deles.

O cenário também se mostra como um forte aliado em certas ocasiões, já que é possível usar fogueiras, mesas e praticamente tudo ao seu redor para lutar com seus inimigos.

Óbvio que ele não está sozinho — sua Manopla o acompanha a todo momento, personalizada por uma voz feminina que se comunica com ele em cutscenes e em algumas ocasiões. Há um ponto aqui que não vemos Musashi usando a manopla de fato no combate, o que segundo os próprios devs se deve pelo fato que ele não quer usá-la, optando por seguir um combate com honra.

Mesmo assim, Musashi ainda usufrui dos “benefícios” que a manopla traz, como por exemplo a Visão de Oni – uma habilidade especial que permite ver o que os demônios veem. Ela aparenta ser algo mais voltado para a exploração, já que foi usada para encontrar um pedaço que bloqueava o caminho e nosso progresso.

No entanto, uma mecânica com a manopla se destaca: ao abater cada inimigo, orbes de suas almas surgem e você absorvê-las com a Manopla Oni. Orbes amarelas servem para vida, azul para habilidade e ataques especiais, e vermelho para XP. Para coletá-las, basta se aproximar, mas você precisa ser rápido. Certos inimigos também conseguem absorvê-las, e caso consigam, seus próximos golpes serão mais poderosos, exigindo um desafio a mais no combate.

Para além dos inimigos base, pudemos ver duas lutas de chefe. Um deles foi Sasaki Gunryu, um inimigo ardiloso que tem sua própria manopla, embora ele tenha uma visão diferente de como usá-la. Mesmo nas lutas de chefões o jogo tem o seu próprio ritmo e não aparenta ser acelerado. Na luta há duas barras para você ficar de olho: a de vida e a do escudo de Ganryu. Quando você eventualmente quebra a barreira dele, desbloqueia uma oportunidade para você escolher entre duas opções de golpes canalizados. Uma delas gera o dano máximo e outra gera um dano reduzido, mas também orbes para você absorver. Assim, se precisar preencher sua habilidade para aplicar um golpe especial logo após ou se precisar apenas de vida, essa fica sendo a melhor opção.

Já o segundo chefe era um demônio grande vindo direto de um portal do submundo. De novo, mesmo os golpes mais fortes do monstro eram bloqueáveis pela espada de Musashi, o que aparenta ser o grande foco da gameplay. Desviar ainda é útil, mas nada é tão satisfatório quanto bloquear um grande hit do oponente em Onimusha.

No entanto, há uma questão que é difícil avaliar, já que não pudemos testar o jogo propriamente. Mas os inimigos, e aqui destaco os chefes também, não parecem oferecer um grande desafio para o nosso protagonista. Com uma pouca variação de golpes e combos, eles foram superados até com uma certa facilidade. Lógico que com o propósito de ser apenas uma demonstração, podem ter optado por deixar o jogo em uma dificuldade baixa. Porém, me ligou um sinal de alerta com o grau de dificuldade que Onimusha: Way of the Sword trará para os seus jogadores.

Mesmo assim, a breve demonstração que assisti me deixou ansioso para ter logo o jogo em mãos. O combate limpo e brutal de Onimusha: Way of the Sword tira proveito de animações muito fluidas e os belos visuais que o jogo apresenta. Com Pragmata e Resident Evil: Requiem encaminhados para 2026 também, a Capcom tem tudo para ter um grande ano.

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